quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Prófase

     Os cromossomos começam a ficar visíveis devido á espiralação. O núcleo começa a desaparecer e organiza-se em torno do núcleo um conjunto de fibras (nada mais são do que microtubulos) originadas apartir dos centrossomos, constituindo o chamado fuso de divisão (ou fuso mitótico).
       Embora os centriolos participem da divisão, não é deles que se originam as fibras do fuso. Na mitose em célula animal as fibras que se situam ao redor de cada par de centriolos opostas ao fuso constituem o áster. O núcleo absorve água, aumenta de volume e a carioteca se desorganiza.
       No final da prófase, curtas fibras do fuso, provenientes do centrossomo, unem-se aos centrômeros. Cada uma das cromátides-irmãs fica ligada a um dos pólos da célula.



Componentes do Grupo:
Janaína
Cássia
Valmir

Telófase




A telófase é a fase mitótica em que os cromossomas começam a se desespiralizar. A carioteca ou invólucro núclear reconstrói-se, os cromossomas reúnem-se nos polos do fuso, os microtúbulos cinetocorianos desaparecem e o nucléolo reaparece. Há a formação de duas células diploides (2n) e ocorre a citocinese. De seguida, as duas células entram em estado de interfase[1].
Nessa fase, os cromossomos já situados nos pólos celulares, descondensam-se. A carioteca reorganiza-se em torno de cada conjunto cromossômico, o que determina formação de dois novos núcleos, um em cada pólo da célula. Os nucléolos também se reconstituem.
A telófase, portanto, abrange uma série de eventos opostos àqueles que ocorreram no início da divisão. No final da telófase, completa-se a cariocinese, isto é, a divisão nuclear com a consequente formação de dois novos núcleos. Após a cariocinese, inicia-se a citocinese, ou seja, a separação do citoplasma em duas regiões, o que acarreta a formação de duas novas células-filhas.
Nas células animais verifica-se uma citocinese centrípeta, uma vez que a membrana plasmática invagina-se, determinando uma divisão celular de "fora para dentro", por estrangulamento.
Nas células vegetais ocorre a citocinese centrífuga, de "dentro para fora". Nesse caso, o complexo de Golgi origina microvesículas que se depositam na região central do citoplasma e se organizam do centro para a periferia celular, formando uma placa denominada fragmoplasto. A fusão das vesículas do fragmoplasto determina a formação de uma membrana fina e elástica, constituída de pectatos de cálcio e magnésio, denominada lamela média. Ao redor da lamela média ocorre uma deposição de celulose, formadora das paredes celulares que acabam delimitando as duas novas células. Percebeu agora para que toda essa complicação? Para formar as paredes que delimitarão as novas células.
Componentes do gurpo:
Wallace Cruz
Ricardo José
Rodrigo Nascimento
Allana Pimentel
Matheus Augusto

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Intérfase

A intérfase compreende o período total de tempo desde a formação da célula até à divisão celular.
Inicialmente os citologistas, desconhecendo a constante actividade molecular da célula e impressionados pelos óbvios movimentos da divisão celular, denominavam intérfase toda a parte do ciclo celular que não incluía a divisão. O termo intérfase reflecte a ideia que se trata de um estádio entre duas divisões celulares. Contudo, tal não é correcto, porque durante a intérfase, a célula realiza todas as suas actividades e prepara-se para a divisão. O termo mais correcto para esta fase talvez devesse ser fase metabólica ou fase de crescimento.
Além das actividades para a sobrevivência vital, na intérfase a célula prepara-se para a próxima divisão. A intérfase é subdividida em três sub-fases: G1, S e G2.
Durante G1, a primeira parte da intérfase, as células são metabolicamente activas, rapidamente sintetizam proteínas e crescem vigorosamente. Esta é a fase mais variável em termos de duração. Células com alta taxa de divisão apresentam uma fase G1 com a duração de algumas horas enquanto nas que têm uma taxa de divisão baixa esta fase pode demorar dias ou alguns anos.
No decorrer da fase G1, as actividades que ocorrem nas células não estão directamente relacionadas com a divisão celular, mas no fim desta fase, os centríolos replicam preparando-se para o seu papel na divisão celular. Durante a fase seguinte, a fase S (síntese), o ADN replica assegurando que as duas futuras células recebam cópias iguais do material genético e novas histonas são fabricadas e associadas à cromatina. A fase final da intérfase G2 é muito rápida. Durante este período, são sintetizadas enzimas e outras proteínas necessárias para o processo de divisão. Durante as fases S e G2 a célula continua a crescer e a realizar as suas actividades normais.

Citosinese

Terminada a divisão do núcleo, ou seja, a cariocinese, inicia-se a citocinese, que é a divisão do citoplasma e da célula toda. A rigor, a citocinese normalmente se inicia já no final da telófase, momento em que se pode perceber o início de um estrangulamento na região central da célula que está terminando sua divisão. Com a continuidade desse estrangulamento, a célula acaba por se separar completamente, o que caracteriza o fim da citocinese.





Citocinese animal


Na célula animal a citocinese consiste no estrangulamento do citoplasma Nas células animais (sem parede celular) forma-se na zona equatorial um anel contráctil de filamentos proteicos - actina e miosina (proteínas existentes nas células musculares) -, que se contraem, puxando a membrana para dentro. Assim, é causado um sulco de clivagem que vai estrangulando o citoplasma, até se separem as duas células-filhas.


Citocinese Vegetal


Nas células vegetais, como a existência de parede celular não permite a divisão citoplasmática por estrangulamento, um conjunto de vesículas derivadas do Complexo de Golgi vão alinhar e fundir-se na região equatorial, formando a membrana plasmática, o que leva à formação da lamela mediana entre as células-filhas. Posteriormente, verifica-se a deposição de celulose- ocorre a formação das paredes celulares de cada nova célula, que cresce da parte central para a periferia. Como a parede das células não vai ser contínua, vai possuir poros — plasmodesmo -, que permitem a comunicação (trocas) entre células.

Mitose


As células Eucarióticas seguem um processo de divisão do núcleo, chamada mitose, seguida pela divisão da membrana e do citoplasma chamado citocinese.
Na mitose a divisão opera-se nas seguintes etapas: profáse, metáfase, anáfase e telófase. Mitose É o processo de divisão celular que permite a distribuição dos cromossomos e dos constituintes citoplasmáticos da célula- mãe igualmente entre as duas células- filhas. Tal processo é responsável pela multiplicação dos indivíduos unicelulares e pelo crescimento dos pluricelulares, por realizar o aumento do número de células.


 

Tipos de Divisão Celular


As células procarióticas dividem-se por fissão binária, enquanto que as eucarióticas seguem um processo de divisão do núcleo, chamada mitose, seguida pela divisão da membrana e do citoplasma chamado citocinese.
As células diplóides podem ainda sofrer meiose para produzir células haplóides - os gâmetas ou esporos durante o processo de reprodução. Neste caso, normalmente uma célula dá origem a quatro células-filhas embora, por vezes, nem todas sejam viáveis.

Divisão Celular


Divisão celular é o processo que ocorre nos seres vivos, através do qual uma célula, chamada célula-mãe, se divide em duas (mitose) ou quatro (meiose) células-filhas, com toda a informação genética relativa à espécie. Este processo faz parte do ciclo celular.
Nos organismos unicelulares como os protozoários e as bactérias este é o processo de reprodução assexuada ou vegetativa.
Nos organismos multicelulares, estes processos podem levar à formação dos esporos ou gametas, que darão origem ao novo indivíduo, ou ao crescimento do indivíduo desde o zigoto até ao indivíduo adulto (por crescimento dos tecidos), ou apenas à substituição de célulassenescentes por células novas.